23 FEVEREIRO 2011
#4YearsOfMyAnimesDiary

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Capítulo 17 (penúltimo) - Fic "todos juntos"


Penúltimo (17º) – “Partida”
        PARTE I
Livro 2 – Jane
Os meus pensamentos eram sempre sobre ele.
Não conseguia deixar de pensar no Pierre, e fiquei muito feliz quando os meus pais me anunciaram que regressaríamos para França. Disseram que eu tinha de me despedir dos meus amigos.
Incluindo da minha suposta melhor-amiga.
Ela ainda era a minha melhor amiga? Não, acho que não. Se ela tinha razão de eu ainda gostar do Phillip? No momento da pergunta, sim, tinha, eu ainda sentia alguma coisa por ele. Mas desde que me juntei com o Pierre, todas as paixões e desilusões passadas foram esquecidas, incluindo o Phillip. Mas eu gostava muito da amizade dela, e não me queria ir embora sem falar com ela. Foi preciso muita coragem da minha parte, mas lá consegui arranjar forças para ir até casa dela e pedir-lhe desculpas pela minha atitude completamente infantil.
Toquei à campainha e a irmã dela abriu-me a porta.
- Olá – Disse – A Beatriz está? Preciso de falar com ela.
- Sim, ela está – Disse a Carolina – Mas não é a melhor altura. Ela precisa descansar.
Ela já devia saber das minhas desavenças com a Bia, mas também não era ela que me iria impedir de recuperar a minha melhor amiga.
- Olha – Disse – Provavelmente, tu já deves saber da minha discussão com a tua irmã, mas eu preciso mesmo de falar com ela. Amanhã regresso a França e preciso de limpar a enorme borrada que fiz, não posso partir sem saber que a Bia continua a minha melhor-amiga. Nós nunca devíamos ter discutido por causa de um rapaz. As grandes amizades superam essas coisas. Por isso, peço-te: deixa-me entrar.
        Ela pareceu surpreendida com o meu discurso. Tomara, até eu estava surpreendida. Não planeei nada, as palavras foram simplesmente saindo da minha boca, mas acho que disse a coisa certa porque ela deixou-me entrar. Indicou-me o quarto da irmã e eu subi. Bati à porta; ela pensou que era a irmã porque disse para eu entrar e ficou estupefacta quando me viu.
        - Eu não quero falar contigo – Disse Beatriz – Sai.
        - Bia, nós temos de falar – Disse – Por favor, ouve-me. Em nome de todos os bons momentos que passamos juntas, ouve-me.
        Ela deixou-me falar, e à medida que eu dizia tudo o que ia na minha mente, um pequeno sorriso apareceu na sua face.
        - Bia, ouve, eu sei que nós estamos chateadas, mas, sinceramente, chateadas por causa de um rapaz? As melhores-amigas não se chateiam por causa de um rapaz, nem que fosse um Leonardo diCaprio versão juvenil. Nós somos amigas, e eu sinto-me arrependida pela maneira como te tratei. Não devia ter ficado chateada por tu namorares com o Phillip; eu e ele nunca tivemos nada, mas, naquela altura, chateou-me um pouco o facto de ele gostar de outra pessoa para além de mim. Tu deves estar furiosa comigo, mas deves saber que eu já não gosto dele. Eu encontrei o meu príncipe encantado, que está em França. E é para ele que eu vou voltar amanhã.
        - Amanhã regressas a França? – Perguntou.
        - Sim, Bia, regresso. E não me quero ir embora sem saber que nós somos amigas outra vez e que a nossa amizade continua tão forte como antes.
        Uma lágrima escorreu-lhe do olho, e eu tive de me conter para não desatar a chorar e ajoelhar-me a pedir-lhe perdão.
        - Oh, Jane, isto nunca devia ter acontecido, sinto tanto a tua falta! – Disse ela por entre lágrimas, abraçamo-nos enquanto pedíamos desculpas uma à outra.
        - Por favor – Pedi – Nunca mais me deixes. Sinto-me completamente só sem a tua amizade.
        - Nunca mais nos vamos separar. A nossa amizade supera todas as dificuldades.
        Olhamo-nos e abraçamo-nos outra vez. Depois começamos a rir-nos das nossas figuras de parvas. Ficamos a tarde toda juntas a relembrar as nossas parvoíces e aventuras, a maneira como nos tínhamos encoberto uma à outra quando queríamos sair de casa e os nossos pais não deixavam. Passamos uma tarde como duas melhores-amigas devem passar.
        Eram seis e meia quando alguém bateu à porta e Beatriz foi abrir. Era Phillip, estava todo contente, mas quando me viu sentada no chão, a sua face ganhou uma expressão de tristeza.
        - Phillip – Disse Bia – Eu e a Jane, voltamos a ser amigas.
      Eu levantei-me, peguei na minha mala e dirigi-me à porta. Mas, antes de sair, disse:
        - Phillip, o que aconteceu entre nós é passado. Tu e a Bia é presente. Por isso, vê se aproveitas. Conto contigo para tomares conta dela.
        - Claro – Disse Phillip, abraçando-se a Beatriz – Eu vou tomar bem conta dela. Prometo.
        Esbocei um sorriso e regressei a casa. Fiz a minha mala e depois fui jantar. Antes de me deitar, olhei uma última vez para a noite do Japão. As ruas estavam iluminadas, eu iria sentir falta daquilo, mas estava mesmo a precisar de me afastar durante uns tempos daquele sítio. Deitei-me e adormeci.
        Na manhã seguinte, acordei bem cedo. Tomei o pequeno-almoço com o meu irmão, já que os meus pais se tinham levantado há já algum tempo e já tinham tomado o pequeno-almoço. Ele esboçou um sorriso e comentou que estava ansioso para sair dali. Eu concordei com ele.
        Chama-mos um táxi e fomos em direção ao aeroporto. Quando lá chegamos, os meus amigos estavam à minha espera, incluindo Beatriz e Phillip. Despedi-me de todos uma última vez e embarquei. Mal podia esperar para regressar aos braços do meu príncipe francês.

        PARTE II
      Livro 4 – Numi
        Tinha seringas espetadas em todo o meu corpo, mas já me tinha habituado a isso. Até já nem me doía. Mas ela ia pagar-me, por me ter roubado o namorado e por me ter posto naquele lugar horrendo. Tinha observado as enfermeiras durante um tempo, e percebi que uma delas tinha um carro. Consegui descobrir onde ela guardava a chave. Sendo assim, durante a hora de almoço, desliguei todos os aparelhos que tinha ligados a mim, tirei todas as seringas e levantei-me. Ao início, senti-me um pouco zonza, mas consegui manter o equilíbrio. Abri o pequeno armário que havia no meu quarto e de lá retirei a minha mala. Vesti-me e fui até à ala dos funcionários. Encontrei facilmente a chave do tal carro e consegui sair da clínica sem que ninguém me visse. Encontrei o carro; abri a porta e meti-me dentro dele. Liguei o motor, e antes que alguém desse pela minha falta, já eu ia muito longe. Através das placas na estrada, consegui descobrir o caminho que me levaria de novo a minha casa. Para ser mais rápida, optei pela autoestrada. Num certo momento, aparece-me à frente uma ninhada de gatos. Tentei travar, mas já não fui a tempo. O carro descapotou e foi bater contra outro que ia no sentido contrário, do outro lado da estrada. Eu estava muito ferida, tinha muitos cortes, mas quando comecei a ouvir um ‘pi-pi-pi’, soube que era o meu fim.
        Roguei tantas pragas à Snizhana e desejei que ela nunca tivesse aparecido na minha vida.
        Segundos depois, o carro ficou em chamas e o motor explodiu.

1 comentário:

  1. Adorei é pena ja ser o penultimo pra proxima e o ultimo :(.........ainda bem que a jane e a bia fizeram as pazes:D, ja a numia teve um final um pouco (pouco nao muito) mau morrer assim de acidente mas por o menos nao vai atromentar a vida da snizhana nem do benji (minha personagem perferida desde o primeiro episodio e todo bom...eu ja me estou esticando,a tua personagem perferida e o tobi?tambem gosto muito dele)

    BYE BYE Melanie

    ResponderEliminar